O sol é necessário à vida e oferece diversos benefícios. É essencial para a produção e absorção da vitamina D pelo organismo, que está envolvida na formação do cálcio – responsável pela estrutura dos ossos. No entanto, é necessário moderação, pois seus raios podem provocar certos danos à nossa saúde, a curto e a longo prazo, caso não tomemos certos procedimentos de forma correta. Desidratação, câncer de pele, queimaduras e envelhecimento precoce são alguns dos problemas que a exposição ao sol pode causar.

 

Especialistas reunidos pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançaram no dia 28 de novembro o primeiro Consenso Brasileiro de Fotoproteção. O documento traz recomendações que levam em conta a incidência de radiação solar específica no País, mais elevada do que a observada nos Estados Unidos e Europa. Orientações anteriores sobre proteção solar comumente levavam em conta os dados de radiação constatados no hemisfério norte.

 

De acordo com o documento, a exposição ao sol deve ser evitada das 10h às 15h. No Nordeste, o sol já é considerado nocivo a partir das 9h. No Centro-Oeste, a recomendação vale até 16h, o que vale também para períodos de horário de verão.

 

O documento recomenda, ainda, que a população use protetor solar com fator de proteção 30, no mínimo, todos os dias, mesmo que a pessoa não se exponha diretamente ao sol.  A maioria dos protetores perde o efeito após quatro horas e, portanto, deve ser reaplicado no decorrer do dia. Em caso de exposição mais intensa ao sol, o ideal é reaplicar o produto a cada duas ou três horas.